25/01/2019
12:43

O juiz Eduardo Pinheiro, convocado pelo Tribunal de Justiça do RN, deferiu pedido do Ministério Público Estadual e decretou a indisponibilidade dos bens, de forma solidária, da ex-governadora e atual prefeita de Mossoró, Rosalba Ciarlini; do ex-secretário estadual de Saúde Pública, Domício Arruda; da Associação Marca e de outras 23 pessoas físicas ou jurídicas que são partes no processo.

A indisponibilidade inclui bens imóveis, veículos automotores, aeronaves, embarcações aquáticas e ativos financeiros, até o montante de R$ 11.827.563,84, valor apontado pelo Corpo Técnico do TCE/RN, conforme Informação n.º 326/2013-DAD, da Diretoria de Controle Externo da Corte de Contas.

O MP Estadual moveu recurso de Agravo de Instrumento junto ao TJRN contra decisão da 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal que indeferiu pedido de indisponibilidade de bens dos demandados em Ação Civil Pública por Ato de Improbidade Administrativa em tramitação naquela unidade.

Segundo o Ministério Público, os demandados são responsáveis por desvios de dinheiro público no âmbito do Estado do Rio Grande do Norte, mediante a realização de termo de parceria com a Associação Marca para administração do Hospital da Mulher Parteira Maria Correia.

Para o MP, a indisponibilidade é necessária como garantia à perda dos bens e valores acrescidos ilicitamente ao patrimônio dos agravados e para assegurar o pagamento das multas eventualmente cominadas a título de sanção pela prática do ato ímprobo e o ressarcimento dos danos suportados pelo erário.

Por outro lado, o Juízo da 1ª Instância indeferiu o pedido de indisponibilidade, sob o entendimento da ausência de demonstração de atos de dilapidação ou na sua iminência, bem como na impossibilidade de identificar com clareza o valor a ser ressarcido, eventualmente, em caso de procedência do pedido.

Decisão

Em sua decisão, o juiz convocado Eduardo Pinheiro considera que “a indisponibilidade, na verdade, representa a garantia de futura recomposição do patrimônio público, violado pela conduta do agente ímprobo. Sua concessão está condicionada à demonstração de indícios de responsabilidade da prática de ato de improbidade, visto que o perigo em esperar pelo julgamento final, em mencionados casos, é presumido”.

O magistrado faz referência à jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça (STJ) para entender que a decretação da indisponibilidade não está condicionada à comprovação de dilapidação efetiva ou iminente de patrimônio, porquanto visa, justamente, a evitar dilapidação patrimonial.

Eduardo Pinheiro destaca que a decisão de 1ª Grau reconheceu a presença de indícios da prática de atos de improbidade e que as condutas de cada agente que importaram, em tese, na prática de atos ímprobos, estão fortemente presentes na petição do Ministério Público.

“No caso em análise, presumido o dano ao erário e reconhecidos os indícios da prática de ato de improbidade desde a decisão proferida na primeira instância, a decretação da indisponibilidade de bens é medida que ultrapassa os limites da recomendação ou mera precaução, impõe-se, e assim deve permanecer até o fim da instrução do processo, de modo a assegurar o ressarcimento ao erário por qualquer um dos Agravados, limitando-se a medida constritiva ao valor inicialmente apontado nos autos”, decidiu o juiz convocado pelo TJRN.

(Agravo de Instrumento nº 0807066-39.2018.8.20.0000)
TJRN

Publicado por: Chico Gregorio


25/01/2019
12:38

Resultado de imagem para fotos do senador aecio neves

A Procuradoria-Geral da República (PGR) pediu ao Supremo Tribunal Federal (STF) mais 60 dias para concluir as investigações do inquérito que apura a suspeita de envolvimento do senador Aécio Neves (PSDB-MG) em esquema de corrupção e lavagem de dinheiro em Furnas, estatal do setor energético. Para a PGR, há “indícios de práticas criminosas que necessitam de esclarecimento”.

O caso foi desarquivado pela Segunda Turma do STF em novembro do ano passado, após o relator, ministro Gilmar Mendes, ter determinado o encerramento do inquérito, apontando ofensa à dignidade do investigado.

Em manifestação encaminhada ao STF na semana passada, a PGR pediu a Gilmar Mendes que o inquérito seja encaminhado à Justiça Federal do Rio de Janeiro, caso o ministro entenda que a apuração sobre Aécio não atrai a competência da Corte depois que o tribunal reduziu o alcance do foro privilegiado para crimes cometidos no exercício do mandato e em função do cargo.

Cooperação

A investigação foi incrementada com informações bancárias obtidas por meio de acordo de cooperação internacional firmado com Liechtenstein, o que abriu uma nova linha de investigação, segundo a PGR.

“Ainda restam informações pendentes que somente poderão ser obtidas com a complementação da cooperação internacional ativa já em curso, o que justifica a continuidade das investigações, seja sob supervisão do Supremo Tribunal Federal, seja sob supervisão de juízo da primeira instância. O certo é que há uma linha investigativa a ser seguida, com indícios de práticas criminosas que necessitam de esclarecimento”, ressaltou o vice-procurador-geral da República, Luciano Mariz Maia.

Defesa

Em nota, a defesa de Aécio Neves afirmou: “Depois de quase três anos de investigações, e sucessivos pedidos de prorrogação, não foi apontado um único fato que vinculasse o senador Aécio Neves às acusações feitas. A defesa confia que o inquérito será finalmente arquivado, na linha do que já decidiram outros dois ministros do Supremo Tribunal Federal, pela absoluta ausência de relação do senador com os fatos mencionados”.

Band, com Estadão

Publicado por: Chico Gregorio


24/01/2019
14:22

O Presidente Jair Bolsonaro abriu  um canal de “briga” com os professores universitários quando anunciou a intensão de indicar os reitores, acabando com o processo eleitoral nos campus das universidades federais. As Associações começaram a protestar ….

A Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) publicou uma nota sobre a nomeação de reitores nas universidades federais, em defesa da condução ao cargo dos docentes indicados em primeiro lugar pelos colégios eleitorais das suas respectivas instituições. Tal ato, defende a Andifes, respeita a democracia e a autonomia universitária prevista na Constituição Federal.

Confira a nota na íntegra:

A democracia não é um simples meio, mas um valor universal. Como método mais legítimo de expressão da vontade coletiva, não pode ser descartada, necessitando, sim, ser sempre aprimorada. A democracia exige permanente aperfeiçoamento e constante reafirmação, de modo que as decisões sejam tomadas com plenitude de condições, transparência, dados verdadeiros e debate autêntico que permitam, enfim, a decisão autônoma e soberana das comunidades concernidas. E é importante que isso seja reafirmado, por mais que possamos estar insatisfeitos com quaisquer resultados eleitorais, e por mais que devamos sempre enfrentar as decisões de quantos, uma vez eleitos, ajam contra os princípios da democracia.

Nos próximos quatro anos, todas as universidades federais vivenciarão a renovação ou mudança de seus gestores. É essencial, então, afirmar publicamente a importância de serem conduzidos ao cargo de reitor ou reitora aqueles docentes autonomamente indicados no primeiro lugar pelo colégio eleitoral de suas respectivas universidades, sendo garantido assim um elemento definidor da democracia, que é o respeito à vontade da maioria. Nos marcos da legislação atual, o envio de uma lista pela instituição deve ser respeitado. Entretanto, não podemos deixar de defender a indicação de quem teve mais votos no colégio eleitoral. A indicação do primeiro colocado deve, pois, ser respeitada, por um lado, como um valor da democracia e, por outro, em respeito à autonomia de cada instituição.

Devemos, portanto, garantir o reconhecimento da expressão legítima da vontade da instituição, também com o claro benefício político e administrativo de que, dessa maneira, contribuiremos para a agregação interna de uma comunidade voltada à realização de ensino, pesquisa e extensão de qualidade. Não respeitar a indicação de um primeiro lugar não é simplesmente fazer um juízo contrário à qualidade administrativa ou às posições políticas de um candidato ou candidata, mas, sim, de modo bastante grave, desqualificar a comunidade universitária e, também, desrespeitar a própria sociedade brasileira, atentando contra o princípio constitucional que preza a autonomia das universidades públicas.

Brasília, 23 de janeiro de 2019

Publicado por: Chico Gregorio


24/01/2019
14:09

Um decreto assinado pelo presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, e publicado nesta quinta-feira (24) no Diário Oficial da União (DOU), permite que servidores comissionados e dirigentes de fundações, autarquias e empresas públicas imponham sigilo ultrassecreto a dados públicos.

A medida altera as regras de aplicação da Lei de Acesso à Informação. Antes do decreto, somente chefes do Executivo e membros das Forças Armadas podiam fazer esse tipo de classificação.

De acordo com o G1, as informações apontadas como ultrassecretas, grau máximo de sigilo, podem se tornar públicas após 25 anos. Já o grau secreto impõe 15 anos de sigilo, enquanto o reservado protege a informação por 5 anos.

A  Lei de Acesso à Informação foi sancionada em 2012, permitindo que qualquer pessoas tenha acesso às informações públicas de órgãos e entidades.

G 1

Publicado por: Chico Gregorio


24/01/2019
14:05

O presidente destacou a importância da formação de professores e do uso de tecnologias para melhorar a educação. (Foto: Reprodução/Veja)

O presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), Marcus Vinícius Rodrigues, pretende fazer uma revisão do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) e não descarta a possibilidade de ver o exame antes de ser aplicado, algo que não era praxe entre seus antecessores. “Uma coisa é não ser de praxe, outra é não ser legal, o presidente do Inep tem autoridade para ver a prova”, disse hoje (24) a jornalistas.

Rodrigues diz que irá revisar o banco de questões do Enem, espécie de arquivo de onde são tiradas as questões das provas. “Vamos fazer com que o banco de questões tenha postura não ideológica, fazer com que esse banco priorize o que realmente é necessário medir, o conhecimento”. O presidente tomou posse nesta quinta-feira (24), em cerimônia no Inep, que contou com a presença do ministro da Educação, Ricardo Vélez Rodríguez.

Após o discurso de posse, o presidente do Inep conversou com jornalistas e o Enem foi um dos principais assuntos.

“Eu, presidente do Inep, posso ter acesso legal à prova. Isso vai ser conversado e, dentro de todos os aspectos técnicos e legais, isso sera discutido. O presidente do Inep pode fazer isso”, disse Rodrigues.

Sobre possibilidade de vazamento do exame, Rodrigues disse que confia no esquema de segurança atual: “Existe segurança e segurança que nos deixa muito tranquilos”.

Prioridades

No discurso de posse, Rodrigues disse que sua gestão terá 32 possibilidades, que serão detalhadas posteriormente. Segundo ele, a autarquia terá um tripé: qualidade, confiança e custo. “Não é preciso ter um alto custo para realizar um bom trabalho”, defendeu.

O presidente destacou a importância da formação de professores e do uso de tecnologias para melhorar a educação.

Hoje também tomaram posse os diretores do Inep. Três deles, já faziam parte do quadro da autarquia: Camilo Mussi, Diretor de Tecnologia e Disseminação de Informações Educacionais; Carlos Eduardo Moreno Sampaio,  Diretor de Estatísticas Educacionais; e Mariângela Abrão, Diretora de Avaliação da Educação Superior.

O professor e administrador Paulo César Teixeira assume a Diretoria de Avaliação da Educação Básica, que entre outras atribuições, é responsável pelo Enem. O cargo havia sido ocupado por Murilo Resende, remanejado para a assessoria da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação (MEC).

Via Agência Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


24/01/2019
13:43

AESA divulga previsão climática para o período chuvoso na Paraíba

Patos. (Foto Inácio Nóbrega).

A Agência Executiva de Gestão das Águas da Paraíba (Aesa) divulgou nesta terça-feira (22) a previsão climática para os meses de fevereiro, março, abril e maio.

Segundo o prognóstico, as condições oceânicas, bem como o resultado de modelos de previsão climática de instituições nacionais e internacionais, indicam alta probabilidade das chuvas ocorrerem dentro da faixa de normalidade nas regiões do Alto Sertão, Sertão e Cariri/Curimataú, as quais deverão se encontrar em pleno período chuvoso.

Para as regiões do Litoral, Brejo e Agreste, o prognóstico indica que as precipitações também ocorrerão dentro da média histórica, ressaltando que o período de maiores chuvas concentra-se entre os meses de abril e julho.

A previsão ainda mostra que o fenômeno El Niño poderá se estabelecer até maio de 2019, contudo, com fraca intensidade.

Paraiba Online

 

Publicado por: Chico Gregorio


24/01/2019
13:35

247-Brasil. O fiasco do presidente Jair Bolsonaro vai além de sua relação com a imprensa. Foi estampada em Davos, na Suíça, uma faixa pedindo ‘EleNão’; o desempenho de Bolsonaro decepcionou tanto a imprensa nacional como a internacional por um discurso marcado pela extrema superficialidade.

Publicado por: Chico Gregorio


24/01/2019
13:31

247- Brasil. O ex-policial militar Adriano Nóbrega, foragido e suspeito de chefiar uma milícia na zona oeste do Rio de Janeiro e também suspeito de assassinar a vereadora Marielle Franco, estava preso quando foi homenageado pelo deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) com a Medalha Tiradentes, mais alta honraria da Assembleia Legislativa; mesmo após ser acusado pelo homicídio do guardador de carro Leandro dos Santos, o filho do presidente considerou Adriano merecedor da homenagem.

Publicado por: Chico Gregorio


24/01/2019
13:25

 

Via Esmael Morias.

Depois de um dia de máxima tensão política na Venezuela, com a tentativa golpista da direita local e do presidente Trump, o presidente Nicolás Maduro segue no comando do país e de seu despacho no Palácio Miraflores acompanha o desenrolar da situação. 

Leia mais

Publicado por: Chico Gregorio


24/01/2019
13:23

 

Via Esmael Morais.

O governo Bolsonaro adota mais uma medida que fere os direitos dos trabalhadores. A Receita Federal decidiu que o vale-refeição e de alimentação pagos em vales, cartão ou dinheiro fazem parte dos salários e devem sofrer cobrança de contribuições previdenciárias. 

Leia mais

Publicado por: Chico Gregorio


24/01/2019
13:22

 

Via Esmael Morais.

Um decreto editado pelo presidente em exercício, general Hamilton Mourão, permite que servidores comissionados possam determinar o sigilo de dados públicos. 

Leia mais

Publicado por: Chico Gregorio


24/01/2019
13:17

 

José Aldenir / Agora RN
Jair Bolsonaro (PSL), presidente da República

O governo Jair Bolsonaro (PSL) planeja escolher para o cargo o professor que ficou em segundo lugar na lista tríplice da Universidade Federal do Triângulo Mineiro (UFTM). Será a primeira escolha do novo governo para universidades públicas. Caso a medida se confirme, a decisão pode afetar, inclusive, o resultado da eleição realizada em novembro passado para a reitoria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Com crítica ao suposto posicionamento ideológico de esquerda da universidades públicas, Jair Bolsonaro poderá definir a direção de 11 instituições federais de ensino superior. Podem ser afetadas, além da UFRN e da UFTM, a UFC (Ceará), UFGD (Grande Dourados, no
Mato Grosso do Sul) , UFMA (Maranhão), UFPE (Pernambuco), UFRB (Recôncavo da Bahia), UFV (Viçosa, em Minas Gerais ), UFVJM (Vales do Jequitinhonha e Mucuri, em Minas Gerais), Unirio (Rio de Janeiro) e UFRJ (Rio de Janeiro). Todas estas instituições realizaram consultas públicas de eleição da reitoria em 2018.

Segundo a presidência da República, o ordenamento das reitorias vai obedecer às normas de uma nota técnica 400 do Ministério da Educação, publicada em 13 de dezembro de 2018, que sinaliza que não há vinculação entre o resultado da consulta à comunidade universitária para a elaboração da lista tríplice.

A UFRN, por exemplo, fez consulta pública e elegeu os professores José Daniel Diniz Melo e Hênio Ferreira de Miranda, para os cargos de reitor e vice-reitor. Além da consulta pública, os nomes foram referendados pelo Conselho Universitário (Consuni) da instituição pública potiguar. Atualmente, os nomes escolhidos esperam a ratificação pelo Ministério da Educação e pelo presidente Jair Bolsonaro.

De acordo com a UFRN, através da assessoria de imprensa da instituição, a escolha de José Diniz Melo deve ser respeitada, pois seguiu todos os trâmites legais para a definição de reitor. Ainda segundo a UFRN, a escolha feita pela comunidade acadêmica sempre é respeitada pelo Ministério da Educação desde 1988.

Com relação da Universidade Federal do Triângulo Mineiro, a decisão de Jair Bolsonaro vai retira a primazia do professor de filosofia e ciências sociais Fábio Fonseca, que ficou em primeira colocação na eleição do colegiado da UFTM. A medida pode ter relação com o perfil ideológico do eleito, que já foi filiado ao PT e ao PSOL. A indicação da presidência será a do professor de engenharia Luiz Fernando Resende dos Santos Anjo.

Publicado por: Chico Gregorio


24/01/2019
13:10

O juiz Bruno Montenegro Ribeiro Dantas, da 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal, indeferiu um pedido realizado pela Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do RN (Adepol) para que a Justiça estadual determinasse o bloqueio de contas do Estado do Rio Grande do Norte para pagar o 13º salário dos Delegados Aposentados referente ao ano de 2017. Para o magistrado, a responsabilidade deste tipo de pagamento é do Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Rio Grande do Norte – IPERN.

A Associação informou nos autos que o Banco do Brasil não cumpriu adequadamente a determinação judicial referente ao de bloqueio de recursos públicos, veiculado em decisão proferida pelo juízo da 3ª Vara da Fazenda Pública de Natal, tendo em vista que a medida deveria ter sido operacionalizada na conta única do Estado do Rio Grande do Norte.

Alegou, ainda, que, embora o Estado do Rio Grande do Norte tenha pago o 13º salário em atraso, em relação ao ano de 2017, de todos os delegados em atividade, não realizou o pagamento da parcela do décimo terceiro salário em relação aos servidores inativos, motivo pelo qual ainda persistiria a necessidade de bloqueio de recursos públicos no montante de R$ 604.476,93.

Ao analisar o pedido, o magistrado destacou que a gestão dos proventos dos servidores inativos do Estado do RN, incluindo os delegados da polícia civil aposentados, compete ao Instituto de Previdência dos Servidores do Estado do Rio Grande do Norte – IPERN, na qualidade de autarquia responsável pelo Regime Próprio de Previdência Social dos Servidores do Rio Grande do Norte. Esse entendimento se baseia no que disciplinam os arts. 94 e 95, da LCE nº 308/2005.

Para o juiz, ficou evidente nos autos que o Instituto, na condição de entidade administrativa dotada de personalidade jurídica própria, detém autonomia funcional e financeira para responder pelas parcelas componentes aos proventos dos servidores inativos, inclusive ao que se refere ao décimo terceiro salário respectivo.

“Diante desse cenário, não vislumbro a viabilidade em determinar o bloqueio de recursos públicos do Estado do Rio Grande do Norte para fins de pagamento de parcela remuneratória de servidores inativos, cuja responsabilidade deve recair, senão, sobre o IPERN, sob pena de se chancelar uma transferência indevida de responsabilidades ao ente público estadual, imputando-lhe um excessivo e inapropriado ônus financeiro”, comentou.

E finalizou: “Sob essa perspectiva, ponderando que o Estado do Rio Grande do Norte já corporificou o adimplemento relativo ao décimo terceiro salário correspondente ao ano de 2017, de todos os Delegados de Polícia em atividade, considero que não subsiste a necessidade de realização de bloqueio de recursos públicos, motivo pelo qual indefiro o requerimento formulado (ID 37875048)”, conclui o magistrado.

Processo nº 0840332-49.2018.8.20.5001
TJRN

 

Publicado por: Chico Gregorio


23/01/2019
13:55

Alan Santos - PR

247- O presidente Jair Bolsonaro acusou o Partido dos Trabalhadores de pretender vazar a prova do Enem; “Pode ter certeza que alguém do PT vai vazar a prova (do Enem)”, disse ele em Davos, na Suíça, onde participou do Fórum Econômico Mundial; “Vai vazar”, repetiu

Publicado por: Chico Gregorio


23/01/2019
13:51

José Cruz / Agência Brasil

247- O ex-ministro da Educação Aloizio Mercadante classificou como “inaceitável” a acusação do presidente Jair Bolsonaro, de que “alguém do PT vai vazar a prova” do Enem; “A ideologização do Ministério da Educação e a política de fake news do governo Bolsonaro, seguramente, colocam em risco não só o Enem, mas toda a política educacional brasileira. Nosso legado para o Enem é a construção de um caminho de oportunidades, que vem sem realizado sem qualquer incidente de segurança, mesmo após termos deixado o governo”, afirmou

Publicado por: Chico Gregorio