08/05/2019
07:26

A Polícia Federal em conjunto com o Ministério Público Federal e a Receita Federal do Brasil deflagrou na manhã desta quarta-feira, 8/5, a Operação Balcão visando apurar crimes de corrupção ativa e passiva, além de
lavagem de dinheiro.

Na ação 35 policiais federais e 8 auditores da Receita Federal cumprem 7 mandados de busca e apreensão em Natal, Parnamirim/RN e Brasília/DF.

Segundo a investigação, em 2014, na eleição suplementar para Prefeito do município de Francisco Dantas, Região do Alto Oeste Potiguar, distante 390 km da capital, houve indeferimento do registro de candidatura em razão de irregularidades na convenção partidária que definiu a chapa. Inconformados, os candidatos a prefeito e vice-Prefeito interpuseram recurso eleitoral pleiteando a reforma da decisão. Ocorre que, antes desse julgamento, o advogado contratado e ora investigado negociou o resultado do recurso por R$ 150 mil, a ser repartido com juízes que à época atuavam no Tribunal Regional Eleitoral.

As diligências realizadas na presente data em residências e escritórios de advocacia têm como finalidade reunir provas dos crimes sob investigação e identificar todos os participantes do esquema de compra de decisão judicial.

Não haverá entrevista coletiva.

DO BLOGDOBG: Apuramos que são alvos da operação os Advogados Verlano Medeiros e Carlos Virgílio. O Blog tenta confirmar com a PF o nome dos outros alvos dos mandados.

Publicado por: Chico Gregorio


08/05/2019
07:11

Reprodução | Reuters

Logo após ser demitida, a ex-diretora de Negócios da Agência de Promoção à Exportação (Apex), Letícia Catelani, postou em seu Twitter que está pagando o preço por combater a corrupção no governo Bolsonaro; “Sofri pressão de dentro do governo pela manutenção de contratos espúrios”, escreveu ela, que foi derrubada pelos militares.

Leticia Catelani@LeticiaCatel

Combati incansavelmente a corrupção e fechei as torneiras que a alimentavam. Estou pagando o preço. Sofri pressão de dentro do governo pela manutenção de contratos espúrios, além de ameaças e difamações. Não me intimidei! Gratidão pelo apoio e o movimento 🙏🏻

Via 247-Brasil.

Publicado por: Chico Gregorio


08/05/2019
06:59

A partir desta quinta-feira (09), começa em Natal a Feira Rosas do Deserto – Especial Dia das Mães. A exposição acontece no Hiper Bompreço – Capim Macio até o domingo (12) com muitas opções da planta para àquele presente ideal. A organização do evento também vai promover uma sessão de oficina de cultivo gratuita com o produtor Sávio Cavalcanti, no sábado (11), às 15h. Não é necessário fazer inscrição.

Na local, o público vai encontrar uma variedade selecionada da planta em diferentes formatos, cores e tamanhos, com preços que variam de R$ 10 a R$ 50 e, as mais caras, a partir de R$ 150. A Feira estará aberta das 8h às 21h (nos dias 9, 10 e 11) e das 8h às 15h no domingo (12). Programe-se!

A rosa do deserto é uma flor originária da África do Sul e faz parte da família Apocynaceae. Pode chegar a medir 4 metros de altura e um metro e meio de largura. Adapta-se bem aos países tropicais, pois têm origem em áreas muito quentes. O seu formato possui um caule mais grosso na base para suportar vento e reservar água. Sua forma também faz lembrar uma pequena árvore com raízes visíveis. Além de tudo, há a crença que a rosa do deserto proporciona clareza mental, gera mais gentileza, tolerância, amor e atenção. Portanto, motivos é que não faltam para você visitar a feira!

Serviço

Feira Rosas do Deserto – Especial Dia das Mães

Local: Hiper Bompreço – Av. Engenheiro Roberto Freire, 142 – Capim Macio.

Data: 09 a 12 de maio de 2019

Horário: de 09 a 11 (das 8h às 21h) e dia 12 (das 8h às 15h).

Oficina gratuita: Sábado (11), às 15h – sessão única com o produtor Sávio Cavalcanti

Publicado por: Chico Gregorio


08/05/2019
06:56

Atendendo a convocação da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) a pró-reitoria de Pesquisa e Inovação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte (IFRN), promoverá uma mostra para participar do ato em defesa da ciência brasileira em Natal. A ação, intitulada “Não deixe o coração da ciência brasileira parar”, vai acontecer no dia 08 de maio,  no calçadão do IFRN Campus Natal Central, e incluirá aulas, mostras científicas e música, entre às 16h até às 20h.

Como as demais instituições públicas de ensino superior e tecnológico do país (Universidades e Institutos Federais), o IFRN recebeu na semana passada a informação do bloqueio de parte dos recursos destinados para as suas ações no ano de 2019. A porcentagem de bloqueio foi da ordem de 30%, representando um valor de 27 milhões de reais a menos em recursos de custeio referente ao funcionamento da Instituição.

De acordo com o professor Márcio Azevedo, a ação do IFRN no ato será a de mostrar e expor os diversos trabalhos que são fomentados pela Pró-Reitoria e pelos Campi, envolvendo iniciativas de Pesquisa, Inovação e Pós-graduação. “A PROPI promove e fomenta a pesquisa básica e stricto Sensu-  aplicada e acadêmica – entre os estudantes e servidores da Instituição e estimula o desenvolvimento de soluções técnicas e tecnológicas, de forma a estender seus benefícios à comunidade. Na ação do dia 8, vamos apresentar algumas de nossas ações e a sua importância para toda a sociedade”, enfatiza.

Publicado por: Chico Gregorio


08/05/2019
06:54

Resultado de imagem para fotos Senadora Zenaide quer discutir melhor o trabalho e remuneração dos presos

Na manhã desta terça-feira (07), foi aprovado na Comissão de Recursos Humanos o requerimento da senadora Zenaide Maia, que prevê a realização de Audiência Pública no âmbito da Comissão de Direitos Humanos, sobre projeto do Senador Waldemir Moka (PLS 580/2015), que altera a Lei de Execução Penal (Nº 7210/1984), estabelecendo a obrigação do preso ressarcir o Estado das despesas com a sua manutenção nos presídios. A audiência Pública será realizada na próxima segunda-feira (13).

Segundo a senadora, que é favorável ao trabalho dos presos, a Lei de Execução Penal já prevê o trabalho do preso como dever social e condição de dignidade humana, e terá finalidade educativa e produtiva, mas considera que: “É preciso discutir melhor o assunto, considerando que a remuneração do preso é partilhada entre as despesas do condenado, o ressarcimento dos danos causados pelo crime e a assistência à família, mas não pode esvaziar a possibilidade de ressarcimento da vítima e sustento de familiares do próprio preso, uma vez que estabelece que o seu patrimônio responderá pelas despesas penitenciárias”, justificou Zenaide.

Publicado por: Chico Gregorio


08/05/2019
06:43

A exploração de petróleo em terra – modalidade denominada “onshore” – ganhará um novo fôlego no Rio Grande do Norte com a chegada da companhia Petroreconcavo S.A., que recentemente adquiriu da Petrobras 34 campos maduros, na região Oeste. Em visita à governadora Fátima Bezerra, nesta segunda-feira (06), o administrador e presidente da empresa, Marcelo Campos Magalhães, anunciou que serão…

Publicado por: Chico Gregorio


08/05/2019
06:34

Presidente do Senado Federal, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), participa de reunião de líderes. Participam: senador Eduardo Braga (MDB-AM); senador Eduardo Girão (Pode-CE); senador Esperidião Amin (PP-SC); senador Humberto Costa (PT-PE); senador Jorge Kajuru (PSB-GO); senador Jorginho Mello (PR-SC); senador Major Olimpio (PSL-SP); senador Mecias de Jesus (PRB-RR); senador Paulo Rocha (PT-PA); senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP); senador Roberto Rocha (PSDB-MA); senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG); senador Rogério Carvalho Santos (PT-SE); senador Wellington Fagundes (PR-MT); senador Zequinha Marinho (PSC-PA); senadora Kátia Abreu (PDT-TO); senadora Rose de Freitas (Pode-ES); senadora Simone Tebet (MDB-MS). Foto: Marcos Brandão/Senado Federal
governadora Fátima Bezerra viajou a Brasília para uma reunião promovida pelo presidente do Senado, Davi Alcolumbre, na manhã desta quarta-feira (8).
O encontro será entre os governadores, o presidente da República, Jair Bolsonaro, e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, para discutir o pacto federativo.
A reunião acontece a partir das 7h30 na residência oficial do presidente do Senado e contará também com a presença de líderes partidários do Senado e da Câmara e do ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni.
Via Rosalie Arruda.

Publicado por: Chico Gregorio


08/05/2019
06:32

A Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) divulgou nesta terça-feira (7), o mais recente boletim da Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) do Rio Grande do Norte. Desde o início deste ano até a semana epidemiológica 17, encerrada em 27 de abril, foram notificados 108 casos de SRAG. Esse número foi inferior ao registrado no mesmo período de 2018, quando foram notificados 146 casos de SRAG.

Do total de notificações, 49 casos foram confirmados por meio de exame laboratorial. Desses, sete correspondem ao vírus sincicial respiratório e 42 à influenza, sendo 35 referentes à influenza A H1N1, três à influenza A, um à influenza A não subtipado e três a influenza A sazonal H3.

Dentre os casos notificados em 2019, a VII Região de Saúde (Grande Natal) apresentou o maior número de ocorrências, seguida pela II Região (Polo Mossoró) e IV Região (Polo Caicó). No RN, foram confirmados sete óbitos por vírus respiratório, dos quais seis foram confirmados para influenza e um para vírus sincicial respiratório.

Publicado por: Chico Gregorio


08/05/2019
06:21

Resultado de imagem para fotos de cesta básica
O custo da cesta básica subiu durante o mês de abril em todas as 18 capitais analisadas pela Pesquisa Nacional da Cesta Básica, divulgada nesta terça-feira (7), pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).

As altas mais expressivas ocorreram em Campo Grande (10,07%), São Luís (7,10%) e Aracaju (4,94%).

A cesta mais cara do país foi a de São Paulo, onde o conjunto de alimentos essenciais custava, em média, R$ 522,05, seguida pela cesta do Rio de Janeiro, R$ 515,58, e de Porto Alegre, R$ 499,38. As cestas mais baratas, em abril, eram as de Salvador, R$ 396,75, e Aracaju, R$ 404,68.

Nos primeiros quatro meses de 2019, todas as cidades analisadas pela pesquisa apresentaram alta acumulada. Os maiores aumentos foram observados em Vitória (23,47%) e Recife (22,45%). O menor aumento acumulado ocorreu em Florianópolis, com alta de 5,35%.

Com base na cesta mais cara do país, observada em São Paulo, o valor do salário mínimo em dezembro, necessário para suprir as despesas de um trabalhador e de sua família com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência, seria de R$ 4.385,75, o que equivale a 4,39 vezes o valor do salário mínimo atual, de R$ 998,00.

*Com informações da Agência Brasil

Publicado por: Chico Gregorio


08/05/2019
06:16

Contrariando o discurso do presidente Jair Bolsonaro (PSL), que anunciou nas redes sociais a retirada de radares de rodovias federais, a área técnica do governo levou à Justiça um estudo preliminar, feito em abril, que aponta a necessidade de ampliar os trechos monitorados.

Segundo o estudo preliminar do Dnit (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), obtido pela Folha, 8.031 faixas precisam de monitoramento (radar comum ou lombada eletrônica) nas rodovias federais de todo o país, o que demanda cerca de 4.000 equipamentos —cada radar cobre, na maioria dos casos, duas faixas.

Hoje, há em operação somente 265 aparelhos que monitoram 560 faixas no Brasil inteiro, considerando apenas as rodovias federais que não estão concedidas à iniciativa privada. O Dnit já liberou a instalação de mais 516 radares, que vão cobrir outras 1.038 faixas.

Para atingir o total necessário ainda será preciso cobrir mais cerca de 6.400 faixas. É sobre esse “resíduo” que a Justiça pretende chegar a um acordo para garantir a continuidade e a eficiência do monitoramento, ameaçado pelo discurso de Bolsonaro.

Os dados do Dnit, ligado ao Ministério da Infraestrutura, foram entregues no último dia 30 à juíza Diana Wanderley, da 5ª Vara Federal em Brasília, durante audiência pública no âmbito de uma ação popular que questiona o anunciado fim dos radares.

Em 10 de abril, a juíza suspendeu, em decisão liminar (provisória), a retirada de radares até que o governo apresente estudos técnicos que embasem uma mudança na política de segurança das estradas.

(mais…)

Publicado por: Chico Gregorio


08/05/2019
06:12

 

José Aldenir / Agora Imagens
A análise dos preços mostra que o preço médio do litro da gasolina em Natal é de R$ 4,866

O Procon Natal divulgou na terça-feira, 7, o resultado o levantamento realizado em 70 postos de combustíveis de Natal. O levantamento mostra que o preço da gasolina na capital potiguar varia entre R$ 4,629 e R$ 4,999.

A análise dos preços mostra que o preço médio do litro da gasolina em Natal é de R$ 4,866. No fim de abril, de acordo com Procon, o litro combustível era de R$ 4,484, o que mostra que o preço médio subiu 8,51%.

De acordo com o Procon, o litro da gasolina mais barata pode ser encontrado nos bairros da região Oeste da cidade, cujo valor médio foi de R$ 4,703. O menor preço da região foi no bairro de Cidade da Esperança, onde o consumidor encontrou o litro da gasolina por R$ 4,620.

Em contrapartida, o valor mais caro foi encontrado, em média, nos bairros da região Sul. O preço médio cobrado foi de R$ 4,967. O valor mais caro foi obtido em Ponta Negra, com R$ 4,999.

Publicado por: Chico Gregorio


08/05/2019
06:11

Restaurante Universitário Central da UFRN/Agora RN

A Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) vai interromper as atividades do restaurante universitário a partir da segunda quinzena de junho. A medida decorre do processo licitatório para a reforma das instalações. Após o início das obras, a previsão é de que o serviço seja retomado em até três meses.

A interrupção não tem relação com os cortes do orçamento previstos para a UFRN este ano. O Ministério da Educação divulgou na última semana que estuda cortar R$ 34 milhões para a manutenção das atividades da instituição de ensino.

Segundo a assessoria de imprensa da reitoria da UFRN, o início das obras ainda depende da homologação da empresa vencedora. O valor para a reforma não foi divulgado. A unidade localizada no Campus Central atende 4,5 mil pessoas diariamente. As obras irão adequar a estrutura às normas legais de acessibilidade urbana.

Além do restaurante central, as obras de reforma também irão afetar o funcionamento do refeitório setorial localizado no Centro de Ciências da Saúde (CCS).

Ainda de acordo com a assessoria de imprensa, a UFRN continuará subsidiando a alimentação aos residentes e aos beneficiários do auxílio moradia do Campus Central. O valor destinado aos estudantes será de R$ 550 a cada mês que durar a interdição.

“A UFRN ratifica o compromisso de que todas as medidas serão tomadas no sentido de diminuir o impacto, junto à comunidade universitária, do fechamento temporário do RU”, detalhou a asseria. O anúncio do fechamento temporário do restaurante foi informado aos beneficiários no último dia 30 de abril.

Para os estudantes, servidores e a população que não tem os benefícios da assistência universitária, a instituição de ensino informa este público deve buscar restaurantes privados, cantinas e lanchonetes nos demais setores da universidade pública. O valor unitário da refeição, segundo a UFRN, é de R$ 7 por pessoa.

Publicado por: Chico Gregorio


07/05/2019
11:36

Criado em 2013 na gestão Rosalba Ciarlini com a promessa de revolucionar o sertão do Rio Grande do Norte gerando emprego e renda para famílias pobres que trabalhavam em pequenas fábricas de costura, o pró-Sertão foi desmascarado pelo Ministério Público e pela Justiça do Trabalho.

Na verdade, e como já se supunha na época, o programa nasceu, com o apoio do Estado, para beneficiar diretamente uma gigante do mercado de confecções: a Guararapes Confecções S/A, o que significa favorecer, por tabela, as lojas Riachuelo, grife da fábrica.

Há uma semana, o juiz da 7ª Vara do Trabalho Alexandre Érico da Silva assinou uma decisão judicial que muda a história do Pro-Sertão no Rio Grande do Norte. O magistrado é categórico ao afirmar que o programa foi criado como parte de uma estratégia para reduzir os custos da empresa. E vai além: ele diz que a Guararapes se beneficiou de dinheiro público sem dar retorno à sociedade.

Eis um trecho da decisão:

Efetivamente, a demandada (Guararapes) adotou como estratégia de redução de custos a via da terceirização de sua atividade-fim, isso atrelado a benefícios fiscais concedidos pela Sudene e Governo do Estado do RN, fato confirmado em depoimento do seu preposto e documento ID c1f89ce. Essa prática demonstra que o dinheiro público foi usado em benefício da empresa sem que esta efetivamente tenha se preocupado em dar a sociedade uma resposta positiva, mantendo seus postos de trabalho diretos, e procurando diminuir seus custos de outras maneiras que não driblar a legislação laboral travestida de adesão ao “Pró-Sertão”, escreveu o magistrado.

A decisão judicial também destrói o discurso do empresário Flávio Rocha, dono da Guararapes/Riachuelo, que costuma dizer que o Pro-sertão é um sonho que teve de, um belo dia, transformar o sertão potiguar numa região semelhante a da Galícia, na Espanha.

Na única audiência de instrução que ocorreu durante o processo, o próprio diretor industrial da Guararapes Jairo Amorim já havia desmentido o chefe em depoimento que ajudou a Justiça a chegar à conclusão óbvia: de que o pro-Sertão é, na realidade, o que na região Nordeste se costuma chamar de “arrumadinho” para ajudar uma única empresa a aumentar seus lucros.

O depoimento de Amorim foi registrado, à época, pelo portal da agência Saiba Mais, em 3 de fevereiro de 2018. De acordo com ele, a motivação para a criação do Pro-Sertão foi comercial, e não social. Amorim explicou que, naquele período, o grupo Guararapes importava produtos tipo calças jeans e sarja da China e de outros países asiáticos. No entanto, o tempo de entrega girava em torno de seis meses, muito alto para o custo da empresa. Por sua vez, a Guararapes só costurava tecidos leves. Devido ao longo tempo para a entrega, havia sobras de alguns modelos e ausência de outros, o que influía diretamente nas vendas. Diante do prejuízo, teria sido do próprio Jairo Amorim a ideia de trazer a produção para o Brasil:

 – Em função disso, apresentei à empresa que era melhor repatriar produtos porque ganhava em tempo de entrega. Reduzimos de seis meses para 45 dias com as oficinas de costura e, (produzindo) em outros Estados, recebíamos com 60 dias. Percebendo isso, a empresa aprovou a proposta e começamos a verificar o potencial que já havia em algumas oficinas do interior que não temos na Guararapes. E fui ao interior verificar se essas oficinas eram legais. Me surpreendi com o nível das oficinas. A primeira que visitei foi em Acari. Aprovado o modelo (do programa Pro-Sertão) pelo Governo do Estado, via secretaria de Desenvolvimento Econômico, vimos a oportunidade de fomento industrial.

Governadora Fátima Bezerra e diretor industrial da Guararapes Jairo Amorim

Não há dúvidas de que o “sincericídio” do diretor da Guararapes ajudou o juiz a chegar à decisão.

Aliás, o Rio Grande do Norte já sabe o que o Ministério Público e a Justiça acham do pro-Sertão. Mas ainda não tem ideia do que a governadora Fátima Bezerra (PT) pensa a respeito.

Não há uma linha ou declaração da governadora sobre o Pro-Sertão após a decisão que condenou a empresa estabelecida no Rio Grande do Norte que recebe incentivos fiscais há mais tempo no Estado, desde 1959.

Desde a campanha eleitoral, Fátima tem demonstrado com palavras e gestos que deseja construir um Governo parceiro dos empresários. A aproximação da Fiern logo na fase de transição e o aceno na direção da melhoria do Proadi, ampliando os benefícios para pequenas e médias empresas, fazem parte desta estratégia.

Das boas parcerias, no entanto, se espera reciprocidade.

E segundo as palavras de um juiz do trabalho, a Guararapes se beneficiou do Estado e não devolveu os benefícios à sociedade.

Atualmente, 61 pequenas fábricas de costura estão cadastradas no programa.

O mínimo que o Rio Grande do Norte espera é que Fátima Bezerra, a primeira governadora de origem popular do Estado, corrija a rota de um programa que se vendia popular, mas que só serviu para ampliar os lucros de uma empresa que há 60 anos já se beneficia do Estado.

Publicado por: Chico Gregorio


07/05/2019
11:31

Para o ministro da propaganda nazista de Hitler, o violento Joseph Goebbels, uma mentira repetida mil vezes acaba se tornando verdade. Está no princípio da Orquestração, com outras palavras:

– Fazer ressonar os boatos até se transformarem em notícias sendo estas replicadas pela “imprensa oficial’.

Neste domingo (5), em artigo publicado no jornal Tribuna do Norte, em Natal (RN), o empresário Flávio Rocha usou tática semelhante ao do ministro da propaganda nazista e mentiu aos leitores ao afirmar que a Guararapes não foi condenada na ação em que a Justiça do Trabalho confirmou a tese do Ministério Público sobre o modelo de terceirização usado pela empresa para contratar as facções de costura no interior do Rio Grande do Norte cadastradas no Pro-sertão, programa criado em 2013 para beneficiar, segundo o MP e a Justiça, a própria Guararapes.

A empresa, até então, negava vínculo empregatício terceirizado com os trabalhadores das pequenas fábricas, tese não aceita pelo juiz Alexandre Érico Alves da Silva, que reconheceu que a Guararapes tinha o controle operacional das facções de costura. Diz um trecho da sentença:

– Em resumo, o que temos pintado nesse quadro é uma imagem nítida de uma terceirização mitigada onde as facções contratadas prestam um serviço predefinido, engessadas pelas imposições da demandada Guararapes sob o argumento de necessidade de manter padrões de qualidade, sendo esta última a real beneficiária de toda cadeira produtiva com seus lucros e dividendos”, escreveu o magistrado.

No artigo “Modernidade em dose dupla”, Flávio Rocha comemora o fato da Justiça não ter reconhecido o dano moral coletivo e livrado a empresa de pagar quase R$ 38 milhões de indenização. E usando essa informação, que de fato procede, ele tenta mudar o teor da decisão judicial:

– A decisão, muito elogiada no meio jurídico, respeitou as novas regras constitucionais sobre terceirização, aprovadas no governo Temer. Ela foi bem recebida também pelos trabalhadores. As facções de costura do interior do Estado se mostraram aliviadas. Afinal, se a empresa fosse condenada, contratos seriam inviabilizados”, diz.

No artigo, Rocha compara a a decisão da Justiça do Trabalho à Medida Provisória da Liberdade Econômica, assinada há duas semanas pelo presidente Jair Bolsonaro.

Na avaliação do Ministério Público do Trabalho, a Justiça concordou com a tese da acusação. Em contato com a reportagem, o procurador do Trabalho Márcio Amazonas informou que o MPT vai recorrer da decisão sobre o dano moral coletivo e insistir na indenização milionária. A ação, em segunda instância, será julgada pelo pleno do Tribunal Regional do Trabalho da 21ª Região.

Na decisão que condenou a Guararapes, mas livrou a empresa de pagar a indenização por dano moral coletivo o juiz ainda destacou que a empresa se beneficiou de dinheiro público a partir de isenções fiscais sem dar retorno desse benefício à sociedade.

Mas esse trecho não mereceu comentário do empresário.

O processo segue para a 2ª instância e ainda não tem data para ser julgado.

Via Rafael Duarte/Agência Saiba Mais.

Publicado por: Chico Gregorio


07/05/2019
11:23

O Ministério da Saúde emitiu um despacho em que defende abolir de políticas públicas e normas o uso do termo “violência obstétrica”, citado frequentemente para definir casos de violência física ou psicológica praticados contra gestantes na hora do parto.

A medida, que indica uma mudança de posicionamento da pasta, tem gerado reação entre especialistas e grupos de defesa das mulheres.

Nos últimos anos, o debate em torno de casos de violência obstétrica ganhou força no país em meio a campanhas a favor do parto normal e do atendimento humanizado —algumas delas abraçadas pelo próprio Ministério da Saúde.

Texto publicado pela pasta em 2017, por exemplo, já citava a existência do problema. “Você sabe o que é violência obstétrica? Pois saiba que até mesmo muitas vítimas desse tipo de abuso também não. Esse tipo de violência atinge boa parte das mulheres e bebês em todo o país.”

Em seguida, o próprio Ministério da Saúde passava a definir a violência obstétrica como aquela que ocorre na gestação ou parto, podendo ser “física, psicológica, verbal, simbólica e/ou sexual, além de negligência, discriminação e/ou condutas excessivas ou desnecessárias ou desaconselhadas, muitas vezes prejudiciais e sem embasamento em evidências científicas”.

Entre os exemplos, estão restringir o direito de acompanhante e ao alívio da dor, impedir que mulher se movimente, beba água ou coma alimentos leves durante o trabalho de parto e realizar episiotomia (corte feito entre a região do ânus e da vagina durante o parto normal) quando não há indicação. Entram na lista também ameaças, piadas ou frases desrespeitosas como “na hora de fazer não reclamou”.

Despacho emitido na última sexta-feira (3), porém, adota outra orientação.

 

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Publicado por: Chico Gregorio