05/11/2019
11:16

A valentia dos supermercados da Rede Condor durou menos de 24 horas e a empresa bolsonarista voltou atrás do boicote à propaganda na Rede Globo.

Em nova nota divulgada na noite desta segunda-feira (4), a empresa que havia trombeteado o cancelamento da publicidade na TV Globo agora jura que só boicotará o “reclame” na programação nacional dos Marinho.

A “afrouxada de tanga” do proprietário Joanir Zonta se deu após o presidente estadual do PT do Paraná, deputado Arilson Chiorato, acusar a rede de praticar injúria racial e de prometer levar o supermercado à Justiça.

Durante o último fim de semana, para agradar o presidente Jair Bolsonaro (PSL), o Grupo Condor afirmara em nota que estava suspendendo todos os contratos de propaganda com a Globo e se referia como “era negra” os governos petistas de Lula e Dilma Rousseff.

“E essa será nossa posição, até que a emissora assuma uma postura mais justa, de acordo com a vontade da maioria da população, que elegeu o nosso atual presidente, pois na era negra em que vivemos sob a administração petista a emissora não agia da mesma forma”, dizia um trecho da primeira nota –que era mais “valente”.

Agora a história é outra. De acordo com o Condor, a suspensão de suas veiculações na Globo “limita-se aos programas jornalísticos nacionais da emissora, que são Bom Dia Brasil, Jornal Hoje, Jornal Nacional e Fantástico, bem como programas que contrariem os princípios e valores familiares, como Malhação e a novela das 21h”.

No entanto, garante o supermercado curitibano, permanecerão os investimentos na RPC, afiliada Globo no Paraná, “remanejando e reforçando a programação regional e de entretenimento saudável”.

“Portanto, não cortamos as propagandas da RPC, afiliada Globo”, garante o bolsonarista Condor.

Leia a íntegra do novo comunicado da Rede Condor:

Via Esmael Morais,

Publicado por: Chico Gregorio


05/11/2019
08:16

 

A senadora Zenaide Maia participou nesta segunda-feira (04) do “RN Invest – Oportunidades no Rio Grande do Norte”, realizado na Confederação Nacional da Indústria (CNI), em São Paulo. Ao lado da governadora Fátima Bezerra e do secretário estadual de Desenvolvimento Econômico, Jaime Calado, a senadora acompanhou com atenção o evento, que expôs aos empresários as potencialidades do Estado, bem como sua nova política de desenvolvimento econômico visando atrair possíveis investidores para o RN, com apresentações sobre os principais setores da economia potiguar e as vantagens oferecidas pelo Governo do Rio Grande do Norte.

Durante o evento, especialistas apresentaram as principais áreas de interesse comercial do Estado e explicaram por que o RN se destaca na pesca oceânica, mineração, energias renováveis, confecções e fruticultura.

Roadshow é uma espécie de workshop mais curto, que tem a característica de ir ao encontro do público alvo de forma itinerante. O evento, promovido pelo Governo do Estado, através da Secretaria do Desenvolvimento Econômico – SEDEC, contou também com a participação do secretário da Tributação, Carlos Eduardo Xavier, do diretor da Fecomercio, Luiz Lacerda, do superintendente do Sebrae-RN, Zeca Melo, do diretor do Sebrae João Hélio, dos diretores da FIERN, Vilmar Pereira, Edilson Trindade e Silvio Torquato. Empresários com investimentos no Rio Grande do Norte também participaram do Roadshow, entre os quais Pedro Alcântara de Rego Lima, presidente do grupo 3 Corações, Josué Gomes, presidente da Coteminas, e Marcelo Alecrim, executivo do grupo AleSat.

Publicado por: Chico Gregorio


05/11/2019
08:12

PUBLICADO NO TIJOLAÇO

POR FERNANDO BRITO

Um tal “Cidadania Baiana” assina o anúncio, em busdoor, de promoção de Sergio Moro e seu pacote anticrime.

Instituição que, juridicamente, não existe.

Melhor, porém que anúncios semelhantes em Porto Alegre, segundo se diz cuja produção é paga por voluntários em espaços “doados” pelas empresas de mídia exterior.

Isso tem nota fiscal?

Enquanto isso, um candidato popular pode ser cassado por dar algumas capinhas de plástico para documentos.

Mas argumenta-se que Moro não é candidato.

A um ano das eleições, ninguém é, legalmente.

Mas a promoção de Moro é declaradamente uma reação ao veto do Tribunal de Contas de proibia a campanha oficial de Moro e seu pacote.

Imagine empresas e mídia e empresários pagando outdoors de “Lula Livre”.

Estariam todos presos.

Publicado por: Chico Gregorio


05/11/2019
08:05

Resultado de imagem para fotos de cadeiras de rodas
Deficiência 
Uma Resolução do Tribunal de Justiça concede a magistrados e servidores, pais de pessoas com deficiência, a concessão do auxílio complementar de assistência à saúde correspondente à última faixa, independentemente da idade.
O valor é de R$1.200,00 reais.
Via Rosalie Arruda.

Publicado por: Chico Gregorio


05/11/2019
07:54

Os vereadores teriam fraudado a viagem com dinheiro público alegando a justificativa de um falso Congresso em Gramado (Foto: Reprodução)

O Gaeco e as Delegacias de Repressão ao Crime Organizado e Combate a Corrupção,  prenderam 11 vereadores da cidade de Santa Rita que retornavam de Gramado após participarem de um falso congresso. O caso foi registrado ainda na madrugada desta terça-feira (05) após deixarem o Aeroporto Castro Pinto.

Veja a lista dos vereadores presos:

1 – Anesio Alves de Miranda Filho  – Presidente da Câmara
2 – Brunno Inocencio da Nóbrega Silva
3 – Carlos Antônio da Silva
4 – Francisco de Medeiros Silva
5 – Diocélio Ribeiro de Sousa
6 – Francisco Morais de Queiroga
7 – João Evangelista da Silva
8 – Ivonete Virgínio de Barros
9 – Marcos Farias de França
10 – Sérgio Roberto do Nascimento
11 – Roseli Diniz da Silva

Além dos vereadores, o contador Fábio Cosme também foi preso. A operação Natal Luz teve apoio da Polícia Civil de Sergipe e do Ministério Público do Estado do Rio Grande do Sul.

Via ClickPB

Publicado por: Chico Gregorio


05/11/2019
07:44

O general Maynard Marques de Santa Rosa abandonou o governo de Jair Bolsonaro na tarde desta segunda-feira 4. O militar entregou o comando da Secretaria Especial de Assuntos Estratégicos da Presidência da República. Com ele, devem sair outros militares – incluindo generais – que integravam o órgão. Santos Rosa era um dos militares mais influentes no governo, tendo gabinete no Palácio…

Publicado por: Chico Gregorio


05/11/2019
07:37

Integrantes da oposição estudam se aliar em Mossoró, no Oeste Potiguar, com o objetivo de derrotar nas eleições de 2020 a atual prefeita, Rosalba Ciarlini (Progressistas), provável candidata à reeleição. Nomes de todos os espectros políticos – da esquerda à direita, passando pelo centro – têm alimentado os rumores de que um “chapão” poderá ser construído para alternar o poder na segunda maior cidade do Estado.

Na última sexta-feira, 1º, houve mais uma mostra da aproximação. Um encontro do partido Solidariedade reuniu, além de representantes da legenda, outros nomes da oposição a Rosalba. Nos discursos, todos defenderam a possibilidade de união. Pré-candidato pelo partido anfitrião do evento, o deputado estadual Allyson Bezerra defendeu a união. “Nós temos que construir a mudança que a gente quer pra Mossoró. Política a gente não constrói sozinho”, afirmou.

Colega dele na Assembleia Legislativa, a deputada estadual Isolda Dantas (PT) – que também é cotada para disputar as eleições de 2020 – declarou que a união da oposição é possível, apesar das divergências. “A cada encontro que tem, a gente prova que temos divergências. E é para ter mesmo, porque na política tem que ter. Mas nós que estamos aqui sabemos a necessidade de Mossoró. E Mossoró tem que mudar”, ressaltou a petista.

Líderes do PL em Mossoró, os empresários Jorge do Rosário e Tião Couto, que foram candidatos nas eleições passadas – com Tião na cabeça da chapa e Jorge, vice –, também falaram sobre o assunto. “Estamos aqui para discutir, fazer um projeto sustentável de desenvolvimento econômico e social para nossa cidade. Mossoró é uma cidade rica e que não tem um projeto de desenvolvimento”, defendeu Jorge. “Não é apenas oposição, mas sim um grupo de pessoas que pensam diferente. Olhamos para Mossoró diferente e acreditamos que é possível mudar pela política a nossa cidade”, complementou.

Presidente do diretório municipal do PSL – mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro, o médico Daniel Sampaio disse que a “paciência do povo esgotou”. “Esse grupo já se reuniu várias vezes, e o entendimento não mudou. O entendimento é trazer novos ares para a cidade. Vendo essa empolgação toda, eu tenho uma convicção, e essa convicção fica mais forte cada vez que esse grupo se reúne. A convicção de que Mossoró vai sim mudar”, declarou.

Via Agora RN

Publicado por: Chico Gregorio


05/11/2019
07:29

A Conmebol anunciou nesta segunda-feira que vai promover uma reunião entre os presidentes do Flamengo e do River Plate nesta terça para discutir os preparativos para a grande final da Copa Libertadores, marcada para o dia 23 deste mês, em Santiago, no Chile. O principal tema da conversa será a crise social e política por qual passa o país vizinho.

O encontro será fechado e vai contar também com representantes da CBF e da federações de futebol da Argentina e do Chile. “A Conmebol convidou os presidentes dos clubes finalistas da Libertadores e os presidentes das associações da Argentina, Brasil e Chile para uma reunião neste dia 5, com o objetivo de revisar todos os aspectos da organização da final”, anunciou a entidade, em suas redes sociais.

A definição da final em Santiago passou a ser questionado extraoficialmente nas últimas semanas em razão dos seguidos protestos promovidos pelos chilenos contra o governo do presidente Sebastián Piñera. As manifestações em quase duas semanas já deixaram 20 mortos e forçaram o governo a cancelar o Foro de Cooperação Ásia Pacífico (APEC) e a Conferência do Clima (COP-25). Os dois grandes eventos estavam agendados para este mês e para dezembro.

Apesar disso, o governo chileno vem mantendo firme sua posição de receber a primeira final disputada em jogo único na Libertadores. Recentemente, a ministra dos Esportes, Cecilia Pérez, reiterou em declaração ao presidente da Conmebol, Alejandro Domínguez, a “firme vontade e o compromisso” do governo em apoiar a realização da partida em Santiago.

O River Plate, atual campeão, busca o bicampeonato da Libertadores, após conquistar o título da edição passada em final disputada em Madri, no estádio Santiago Bernabéu, do Real Madrid.

Estadão Conteúdo

Publicado por: Chico Gregorio


05/11/2019
07:27


As bancadas de deputados do PT, PDT e do PSOL e a Liderança da Minoria na Câmara protocolaram nesta segunda-feira (4) no STF (Supremo Tribunal Federal) notícia-crime contra o presidente Jair Bolsonaro, seu filho Carlos Bolsonaro e o ministro da Justiça Sérgio Moro.

O motivo é a informação dada pelo próprio presidente da República no fim de semana de que ele e o filho Carlos Bolsonaro (o Carluxo, vereador no Rio de Janeiro pelo PSL) se apropriaram de toda a memória dos últimos dez anos da secretária eletrônica da portaria do condomínio Vivendas da Barra, no Rio de Janeiro, onde ambos têm residência.

A notícia-crime é um instrumento jurídico para informar uma autoridade, no caso o STF, de que um crime ocorreu e deve ser investigado e julgado.

Nos últimos dias, as novas revelações das investigações sobre o caso Marielle Franco envolvem o clã Bolsonaro e suas relações de proximidade com as milicianos presos pelo assassinato da vereadora carioca.

Via Esmael Morais.

Publicado por: Chico Gregorio


05/11/2019
07:21

Procuradores da Operação Lava Jato esconderam informações da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, ao pedir seu apoio num momento decisivo das investigações sobre o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no início de 2016.

Mensagens obtidas pelo site The Intercept Brasil mostram que os procuradores sabiam que o líder petista mencionara Rosa em telefonemas grampeados pela Polícia Federal e mobilizara aliados para tentar influenciá-la, mas decidiram deixar a ministra do STF no escuro quando a procuraram para tratar do caso.

Os diálogos, analisados pela Folha junto com o Intercept, indicam que os integrantes da Lava Jato agiram assim por temer vazamentos de informações que poderiam prejudicar as investigações, que nessa época eram conduzidas sigilosamente pela força-tarefa à frente da operação em Curitiba e pela Polícia Federal.

Segundo as mensagens, eles também evitaram fornecer ao gabinete do então procurador-geral da República, Rodrigo Janot, a quem pediram que discutisse o assunto com Rosa, detalhes sobre o andamento do caso em Curitiba e as ações planejadas pela Lava Jato no cerco a Lula.

A questão estava na mesa da ministra porque ela fora sorteada para examinar uma ação que a defesa do ex-presidente movera para tentar suspender as investigações. Para os advogados de Lula, havia um conflito entre a força-tarefa de Curitiba e promotores de São Paulo que também o investigavam na época.

Além de ordenar a interceptação dos telefones do líder petista, o então juiz Sergio Moro, que era responsável pelos processos da Lava Jato no Paraná, autorizara os investigadores a realizar buscas e conduzir Lula à força para depor. Faltava definir a data da operação quando o caso chegou ao STF.

As mensagens obtidas pelo Intercept sugerem que a força-tarefa temia que Rosa aceitasse os argumentos da defesa do ex-presidente. Além disso, revelam que o grampo nos telefones do petista permitiu que os procuradores obtivessem informações sobre a movimentação dos seus advogados e se antecipassem a eles.

O material também oferece novos indícios da proximidade entre os investigadores e Moro, que deixou a magistratura para ser ministro da Justiça e da Segurança Pública no governo Jair Bolsonaro (PSL). O Supremo deve julgar em breve uma ação em que Lula questiona a imparcialidade de Moro como juiz e pede a anulação dos processos em que foi condenado.

A ação examinada por Rosa Weber em 2016 foi protocolada pela defesa do ex-presidente na tarde de 26 de fevereiro, uma sexta-feira. Pouco depois, a Polícia Federal interceptou duas ligações em que o advogado Roberto Teixeira, sócio do escritório que defende Lula, sugeriu o contato com a ministra.

Teixeira queria que o então ministro da Casa Civil, Jaques Wagner, hoje senador, procurasse Rosa para discutir o caso de Lula. “Eu acho que ele que é o caminho para falar com ela”, disse Teixeira, conforme a transcrição feita pela PF semanas depois. Lula afirmou ao advogado que falaria com Wagner.

As mensagens analisadas pela Folha e pelo Intercept mostram que o agente Rodrigo Prado, que monitorava a escuta telefônica, avisou um grupo de investigadores no aplicativo Telegram no dia seguinte, sábado. Ele compartilhou resumos dos diálogos mantidos por Teixeira com Lula e um dos seus seguranças na véspera.

Meia hora depois, o procurador Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa de Curitiba, enviou os resumos do policial a Sergio Moro pelo Telegram e apontou riscos que a ação no STF criava. Antes da Lava Jato, Moro trabalhara como juiz instrutor no gabinete de Rosa Weber durante o julgamento do escândalo do mensalão, em 2012.

“Até onde tenho presente, ela é pessoa seria”, disse o juiz a Deltan. “Nao tem tb a tendência de entrar em bola dividida. Mas claro, tudo é possível”.

As mensagens foram reproduzidas com a grafia encontrada nos arquivos originais obtidos pelo Intercept, incluindo erros de português e abreviaturas. O site, que começou a divulgar as mensagens vazadas em junho, informou ter recebido o material de uma fonte anônima, que pediu sigilo.

Deltan e outros integrantes da força-tarefa de Curitiba debateram o assunto intensamente durante o fim de semana, de acordo com as mensagens. Os procuradores achavam que uma conversa com Rosa poderia ser útil, mas não queriam abrir completamente o jogo com a ministra.

“Um contato lá seria bom, mas teríamos que abrir a existência do diálogo e poderia vazar”, disse Deltan ao procurador Júlio Noronha, referindo-se às conversas de Lula que tinham sido grampeadas. “O moro pode neutralizar”, sugeriu Januário Paludo, lembrando aos colegas que o juiz trabalhara com Rosa.

Nas mensagens examinadas pela Folha e pelo Intercept, não há registro de que Moro tenha procurado a ministra do Supremo para tratar do assunto. Em resposta a questionamentos da Folha, Moro e os procuradores de Curitiba disseram que não discutiram o tema com a ministra.

Mas os diálogos deixam claro que eles sabiam das menções a Rosa nas conversas de Lula e optaram por não informá-la. Semanas depois, quando Moro levantou o sigilo da investigação, o ministro Teori Zavascki, que era relator da Lava Jato no STF, repreendeu o juiz por não ter compartilhado a informação.

Em 28 de fevereiro, um domingo, os procuradores discutiram a elaboração de um documento com informações a serem levadas a Rosa pela Procuradoria-Geral da República. O objetivo era apontar diferenças entre as investigações em curso em Curitiba e São Paulo, sem entrar em detalhes.

Embora as duas frentes tivessem interesse na ligação de Lula com o apartamento tríplex reformado pela empreiteira OAS em Guarujá (SP), as investigações conduzidas pela Lava Jato eram mais abrangentes e buscavam conexões entre o ex-presidente e o esquema de corrupção descoberto na Petrobras.

Deltan argumentou que seria difícil conquistar o apoio do procurador-geral Janot para qualquer iniciativa no STF sem revelar informações sobre o andamento do caso e as ações que eles planejavam deflagrar contra Lula, mas outros integrantes da força-tarefa desconfiavam de Janot e achavam que isso seria arriscado.

“Não abra nada”, disse o procurador Carlos Fernando dos Santos Lima durante uma discussão no Telegram. “Se finja de morto”, afirmou Paludo. “Tem havido vazamentos dentro do gabinete”, acrescentou Carlos Fernando.

Também havia preocupação com vazamentos ocorridos em Curitiba. No dia 26, um blog simpático aos petistas publicara informações confidenciais sobre uma das ações autorizadas por Moro, a quebra do sigilo bancário e fiscal do ex-presidente e de várias pessoas e empresas associadas a ele.

Quando Prado, o agente que monitorava a escuta dos telefones de Lula, enviou ao grupo dos investigadores no Telegram a transcrição de outra ligação feita pelo ex-presidente na sexta-feira, em que ele pedia a Jaques Wagner que falasse com seu advogado, Carlos Fernando insistiu com os colegas.

“Sou contra falar sobre qualquer coisa sobre operação”, disse o procurador. “Apenas sobre a necessidade de que o STF não interrompa a investigação.”

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


05/11/2019
07:19

repreensão do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), às declarações do ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, sobre um novo AI-5 foi vista por parlamentares como uma brecha para que o militar seja convocado a prestar esclarecimentos ao plenário da Casa.

Na segunda-feira (4), Maia chamou de grave a fala de Heleno e disse que o militar virou um auxiliar do radicalismo do escritor Olavo de Carvalho.

Na sexta-feira (1º), o deputado Orlando Silva (PC do B-SP) apresentou um requerimento de convocação do ministro do GSI. Segundo relatos feitos à Folha, o movimento do parlamentar da oposição não foi isolado —tendo, inclusive, aval de aliados do presidente da Câmara.

Maia indicou a pessoas próximas que pretende consultar os líderes partidários sobre a possibilidade de votar o requerimento já na sessão desta terça-feira (5).

Uma ala da Câmara se mostrou disposta a impor essa derrota ao governo de Jair Bolsonaro (PSL).

Como se trata de um pedido de convocação, se ele for aprovado pela maioria dos deputados presentes, o ministro é obrigado a comparecer ao plenário, sob pena de incorrer em crime de responsabilidade na hipótese de ausência sem justificação adequada, conforme prevê a Constituição.

Na quinta (31), Heleno comentou declarações do líder do PSL na Câmara, deputado Eduardo Bolsonaro (SP), de que a edição de um novo AI-5 poderia ser uma resposta a uma eventual radicalização da esquerda.

O instrumento, adotado durante a ditadura militar, resultou em forte repressão, com cassação de direitos políticos e fechamento do Congresso.

Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, Heleno havia dito que não tinha ouvido as declarações de Eduardo, filho do presidente.

“Se falou, tem de estudar como vai fazer, como vai conduzir. Acho que, se houver uma coisa no padrão do Chile [atos violentos], é lógico que tem de fazer alguma coisa para conter. Mas até chegar a esse ponto tem um caminho longo”, afirmou.

Nesta segunda, Maia chegou a citar o pedido de convocação do general na Câmara. “Acho que a frase dele foi grave. Além disso, ainda fez críticas ao Parlamento, como se o Parlamento fosse um problema para o Brasil”, disse.

“É uma cabeça ideológica, infelizmente o general Heleno, o ministro Heleno virou um auxiliar do radicalismo do Olavo. Uma pena que um general da qualidade dele tenha caminhado nesta linha.”

A declaração de Maia foi celebrada pelos principais líderes do Congresso. Para eles, o presidente da Câmara agiu em defesa do Congresso e reafirmou que o único caminho que o país aceita é o da democracia.

Maia indicou a aliados insatisfação com uma sequência de ataques feitos pelo general. Disse que o ministro tem adotado postura cada vez mais agressiva, mas que é preciso lembrá-lo que, diante da instabilidade política, é o Congresso quem tem salvado o país.

Autor do requerimento, Silva afirmou à Folha que, se a convocação for aprovada, “o ministro terá a chance de se explicar ao plenário e dizer o que significa ‘estudar’ a proposta absurda de Eduardo Bolsonaro de reeditar um novo AI-5”.

Olavo de Carvalho, radicado nos EUA, é o principal ideólogo do entorno presidencial: seus filhos, particularmente Eduardo e o vereador Carlos, o chamam de professor.

Também estão na cota de discípulos olavistas o chanceler Ernesto Araújo e o ministro Abraham Weintraub (Educação), além de assessores como Filipe Martins (assuntos internacionais da Presidência).

Procurado, Heleno disse à Folha que não tem “nada a comentar” sobre a declaração de Maia. Segundo relatos, ele foi recomendado a não responder à crítica para evitar um acirramento na relação entre Executivo e Legislativo. “Nada a declarar. Não tenho nada a comentar”, afirmou. “Não vou falar, pô”, acrescentou.

tom adotado por Maia foi interpretado no Palácio do Planalto como uma tentativa de se distanciar de Bolsonaro por motivações eleitorais. As declarações de Eduardo e Heleno tiveram uma repercussão negativa nas redes sociais, inclusive entre eleitores bolsonaristas.

Para auxiliares do presidente, o movimento de Maia, adequando-se a um discurso de centro, tem também como objetivo se aproximar do mercado financeiro, que tem reprovado o radicalismo de integrantes do governo e avaliado que ele atrapalha a tramitação da pauta econômica.

Há um outro fator. Heleno, um dos principais conselheiros de Bolsonaro, tem ficado crescentemente isolado em posições mais radicais nos últimos meses.

Generais da ativa que antes o consideravam uma garantia de bom senso ante as teorias mais radicais dos bolsonaristas agora preferem manter distância do oficial de quatro estrelas da reserva.

FOLHAPRESS

Publicado por: Chico Gregorio


05/11/2019
07:17

Com o partido em pé de guerra, integrantes do PSL passaram a defender a quebra do sigilo do cartão corporativo de Jair Bolsonaro. Deputados argumentam que falta isonomia ao presidente, que critica a sigla e exige a devassa nas contas do partido, mas mantém em segredo o detalhamento de gastos com alimentação e transporte. Essa ala da legenda lembra que, quando deputado, Bolsonaro reivindicava transparência no uso da verba presidencial. Agora, parece ter se esquecido do assunto.

No PSL, há quem estude recorrer ao Ministério Público Federal para pedir formalmente a descrição dos gastos do Palácio do Planalto.

O governo fornece dados sobre a despesa total da Secretaria de Administração da Presidência da República, que inclui o gabinete pessoal e órgãos vinculados, mas preserva a divulgação de informações consideradas de segurança do mandatário.

As últimas declarações de Bolsonaro, de que deverá mesmo deixar o PSL e migrar para uma sigla nova, irritaram dirigentes do partido que até a última semana tentavam compor com ele. A ala do “deixa disso” prega agora a expulsão do presidente.

Esses integrantes da legenda vão levar a reivindicação a Luciano Bivar, que comanda o PSL. Vão argumentar que o dirigente não deve se furtar a atender uma solicitação que parta da maioria de seu grupo para não correr o risco de perder apoio.

PAINEL / FOLHA

Publicado por: Chico Gregorio


04/11/2019
12:26

Por Fátima Bezerra*

Com coragem e cuidado, humildade e ousadia, estamos promovendo mudanças. Conscientes de que a mudança é um processo gradativo e continuado, não um arroubo voluntarista, estamos aos poucos mudando o RN por meio do diálogo e da negociação, sem atropelos ou precipitações, porque queremos que o resultado seja consistente e duradouro.

Nosso estado merece, e vai, sair da calamidade financeira em que foi mergulhado e é nossa obrigação batalhar por isso. Não temos medido esforços na construção de alternativas para sair da crise. E temos feito isso em diálogo franco, aberto e plural com todos os setores da sociedade. Finalizamos o mês de outubro, para estupefação de alguns, pagando onze folhas salariais.

Mudamos a política de incentivos fiscais, onde se insere o PROEDI. Programa que, agora, todos dizem defender, mas que teve de aguardar a chegada de um governo de perfil popular para ser feito. O que tínhamos até então, e que muitos diziam que iríamos eliminar, era uma ilha de atraso e desinvestimento.

Por não vir no meio empresarial, ou das camadas mais abastadas da sociedade, fui alvo de muito boato de que, eleita, iria dificultar a vida das empresas. Seja por má fé ou ignorância, os propagadores do pantim se veem hoje obrigados a reconhecer que fizemos o que nenhum outro governo teve coragem.

As empresas do RN tinham perdido competitividade frente às localizadas em estados vizinhos, e a perda da concorrência estava diretamente ligada às legislações dos demais estados, que apresentavam vantagens aos empresários que decidissem ali localizar seus negócios.

Não à toa, o RN ficou na última colocação em número de empregos industriais no Nordeste, vendo a PB se distanciar enquanto mantínhamos um atraso imodesto. Agora, espelhados no que deu certo, demos o passo necessário para tornar o RN mais competitivo, mais produtivo e mais inclusivo.

Neste momento de travessia, já podemos comemorar 7 mil empregos formais gerados no RN nos últimos 3 meses e um aumento de R$ 102 milhões na arrecadação nos primeiros 9 meses do ano, isso sem aumentar nenhum imposto. E o que mais um governante quer, senão o povo trabalhando e podendo viver com dignidade? Temos perseguido isso dando nossa contribuição para o enfrentamento da crise econômica que atravessa o país.

Importa destacar que, cada incentivo fiscal dado, é acompanhado da devida contrapartida que, no caso do PROEDI, é emprego gerado. Passamos décadas vendo a PB, PE e CE repletos de vantagens, e esperando que as industrias se mantivessem ou viessem para o RN em razão das nossas belas praias ou quiçá da insegurança pública que estampávamos.

Quando vemos ser questionada, judicial ou politicamente, uma medida desta natureza, adotada com zelo e estudo, devemos observar até onde nos trouxe a manutenção das coisas tal como existiram até então. E nos perguntar se tínhamos o direito de não enfrentarmos essa questão.

Sabedores da improcedência dos questionamentos sobre a legalidade do PROEDI, adotado por outros estados e há décadas adotado no próprio RN para outros incentivos fiscais, ficamos felizes com a decisão do Tribunal de Justiça do RN, e reputamos que ela se replicará no julgamento de quaisquer demandas sobre o tema.

No tocante às alegadas perdas que teriam as prefeituras, sempre estivemos abertos ao diálogo e assim permanecemos. Vemos com perplexidade a politização desta matéria, em que se tenta atribuir ao governo do Estado o atraso na folha salarial dos servidores municipais, em claro gesto de desonestidade pública. Além do ICMS da indústria representar apenas 1% do total da arrecadação dos municípios, o volume repassado aos municípios em 2019 já supera 2018.

Nos desafiamos a mudar porque ninguém pode colher os frutos antes de plantar as árvores. E o fruto que buscamos colher é colocar o RN no rumo do crescimento e da justiça social, com postos de trabalho, vencendo a estagnação e voltando a se desenvolver econômica e socialmente. Um Rio Grande COM Norte.

*É Governadora do RN.

Publicado por: Chico Gregorio


04/11/2019
12:13

Mais de 100 empregos diretos e indiretos. Esse é o número de postos de trabalho que deverão ser gerados, inicialmente, com a instalação de uma nova indústria, no município de São Tomé. A instalação do empreendimento contou com o apoio do deputado Francisco do PT, que trabalhou na articulação de incentivos e parcerias, junto ao Governo do Estado, desde…

Publicado por: Chico Gregorio


04/11/2019
11:51

(Foto: Reprodução da internet)

Da revista Fórum – O vereador do Rio de Janeiro e filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos, chamado de Carluxo nas redes, postou uma foto em seu Twitter trabalhando no computador em cima da cama com uma pistola ao lado. “Trabalhando na internet numa das filiais do…. meu Deus do céu! Tem que rir destes porcos!”, diz a legenda. O clã Bolsonaro é defensor de armas, seu irmão Eduardo publica com frequência fotos suas armado. No governo, uma das primeiras medidas de Bolsonaro foi flexibilizar o porte de armas.

Carlos Bolsonaro publica mensagens incompreensíveis nas redes sociais como essa. Nos comentários, os internautas perguntam se ele está na casa 58 ou na 36, já que o filho 02 do presidente mora no mesmo condomínio onde seu pai residia antes de assumir a presidência. Os números das casas viralizaram após a reportagem do Jornal Nacional afirmar que um dos assassinos de Marielle Franco e Anderson Gomes esteve no condomínio antes do crime. Segundo a matéria, o porteiro teria interfonado na casa 58 e o “Seu Jair” teria autorizado a entrada do motorista do carro Élcio Queiroz. O Ministério Público do Rio de Janeiro afirmou que o porteiro mentiu.

Leia a íntegra na Fórum

Publicado por: Chico Gregorio