16/05/2019
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mcmgo abr 020520194042df - Na Câmara, ministro diz que Brasil “gasta demais” com a área da educação

O ministro da educação, Abraham Weintraub, foi a audiência publica após ser convocado pela Câmara de Deputados para que ele prestasse esclarecimentos ao plenário sobre os cortes no orçamento da educação.

Weintraub destacou, mais uma vez, que o governo teria como prioridade os ensinos básico, fundamental e técnico. “Não estou querendo diminuir o ensino superior. O que a gente propõe? Cumprir o plano de governo que foi apresentado. Prioridade é ensino básico, fundamental, técnico”, afirmou.

Apesar das críticas feitas nas últimas semanas ao ensino superior, ele disse que esse é um segmento em que o país “está, entre aspas, bem”. Também afirmou que o Brasil “gasta demais” com a área da educação.

A deputada Margarida Salomão (PT-MG) disse que o governo “comete um erro” ao criar um “antagonismo” entre educação superior e os demais níveis educacionais.

“O Brasil conta com uma legislação que trata a educação como política de Estado. Desde a Constituição Federal de 1988, a LDB [Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional], o PNE [Plano Nacional de educação] tratam a educação de uma forma integrada, e o senhor, na verdade, não privilegia ninguém no seu corte”, criticou a petista, acrescentando que a tesoura do governo atingiu também a educação infantil e os demais segmentos.

A deputada contrapôs ainda a afirmação de que o país gastaria excessivamente com educação: “O Brasil estaria gastando 7% [do PIB] se estivesse cumprindo o PNE, o que hoje é impossível por causa da Emenda 95 [Teto dos Gastos]. Estamos gastando 5,5%”, rebateu.

Weintraub também enalteceu a Política Nacional de Alfabetização (PNA), instituída por meio de um decreto assinado por Bolsonaro em abril deste ano, afirmando que o governo federal pretende auxiliar estados e municípios no desenvolvimento da área. “A gente quer dar as orientações, os recursos e o acompanhamento”, disse

Publicado por: Chico Gregorio

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