Em um primeiro debate morno, promovido pela Bandeirantes, os candidatos à Presidência evitaram, com algumas exceções, ataques diretos e trazer temas polêmicos à tona na noite desta quinta (9).
Presidenciáveis como Geraldo Alckmin (PSDB) e Ciro Gomes (PDT) não foram confrontados com seus pontos fracos, como o escândalo da Dersa, no caso do ex-governador de São Paulo, ou o temperamento explosivo do ex-governador do Ceará.
A ausência de Lula, preso em Curitiba por corrupção e lavagem de dinheiro, contribuiu para um embate menos caloroso. Nesse cenário, Guilherme Boulos, do PSOL, tentou assumir o papel de porta-voz da esquerda e se apresentou como “do partido de Marielle Franco”, vereadora assassinada no Rio de Janeiro em março.
Foi ele, inclusive, que protagonizou um dos únicos confrontos em que o tom das acusações se elevou. Boulos questionou Jair Bolsonaro (PSL) sobre a funcionária de seu gabinete Walderice Santos da Conceição, que, segundo mostrou a Folha de S. Paulo, trabalha num comércio de açaí em Angra dos Reis, onde o deputado federal tem uma casa.
“Quando a Folha de S.Paulo foi lá, ela estava de férias. Ela é essa senhora, humilde, trabalhadora”, disse Bolsonaro.
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