01/04/2018
07:49

João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, amigo e ‘faz-tudo’ de Michel Temer, foi o único dos presos no caso dos portos que se negou a prestar depoimento. Ainda assim, foi libertado pelo ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, a pedido da procuradora-geral da República Raquel Dodge. Por quê? Dodge e Barroso levaram em conta o direito constitucional do investigado de permanecer em silêncio. Avaliaram que não faria sentido manter o personagem preso. Por isso, o soltaram junto com os demais.

Suspeito de ser “laranja” de Temer e de receber propinas em nome do presidente, o coronel Lima esquivou-se da inquirição alegando problemas de saúde. Neste domingo, 1º de abril, Dia da Mentira, faz aniversário de 10 meses a primeira intimação endereçada pela Polícia Federal ao amigo de Temer. No total, ele foi intimado três vezes. Não atendeu a nenhuma das convocações da polícia. Sustenta que um câncer e dois AVCs o privaram das condições ”físicas” e ”psicológicas” necessárias para depor.

Publicado por: Chico Gregorio

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