21/12/2017
07:52

Dos oito deputados federais da bancada potiguar na Câmara dos Deputados, todos têm ou já tiveram algum familiar ocupando cargo eletivo no parlamento nacional. Os nomes até que mudam de vez em quando, mas os sobrenomes seguem plantados como raiz. Alves, Maia, Faria, Marinho, Jácome, Motta e Rosado são representantes de um fenômeno batizado de filhotismo pela literatura política. A expressão é usada para mostrar a força dos caciques regionais em se manter no poder.

No lançamento da pré-candidatura a deputado federal, Fernando Mineiro destacou essa curiosa característica da política potiguar que, vez por outra, é motivo de chacota na imprensa nacional. O jornalista Xico Sá, por exemplo, chegou a declarar nas redes sociais durante a votação do impeachment da ex-presidenta Dilma Rousseff que o Rio Grande do Norte é o Estado mais oligárquico do país em razão do revezamento de sobrenomes nas oito cadeiras que cabem no latifúndio potiguar do Congresso Nacional.

Deputado estadual no quatro mandato consecutivo, Mineiro estima que, para eleger um deputado, o PT precisará de, no mínimo, 200 mil votos. Ao confirmar que vai disputar uma vaga à federal em 2018, o petista criticou a bancada potiguar:

 

Publicado por: Chico Gregorio

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