02/07/2017
08:49

Sem reforma previdenciária, Governo acabará com PIS/PASEP

Com um rombo fiscal superior a R$ 140 bilhões em 2017, o Governo Federal avalia caminhos para diminuir o déficit orçamentário e corre em busca de fontes que possam significar menos despesas para a União. Uma das alternativas era a reforma da Previdência Social. Como a reforma empancou na Câmara Federal, o Palácio do Planalto estuda o fim do abono salarial paga aos trabalhadores com renda de até dois salários mínimos.

O benefício, que é pago anualmente aos trabalhadores inscritos no PIS/Pasep há pelo menos cinco anos e que têm rendimento médio mensal de até dois salários mínimos, custará R$ 17 bilhões neste ano. Tradicionalmente, era pago de julho a outubro para todos os 22 milhões de trabalhadores que têm direito. Desde 2015, porém, o governo da ex-presidente Dilma Rousseff dividiu o pagamento em duas etapas, como forma de diluir o custo.

O benefício também passou a ser pago proporcionalmente ao tempo de serviço, de maneira semelhante ao 13.º salário – ou seja, atualmente varia de R$ 78 a R$ 937. O custo político do fim do abono salarial, porém, seria bem alto, uma vez que seus beneficiários são a camada mais pobre da população.

Publicado por: Chico Gregorio

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