26/10/2016
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Créditos: Reprodução / WEB

O diretor da Polícia Legislativa do Senado, Pedro Araújo, preso pela Polícia Federal na última sexta-feira durante a Operação Métis, sob a acusação de tentativa de obstruir as investigações da Operação Lava Jato, foi solto no final da noite desta terça-feira (25). Os outros três agentes da polícia legislativa que também haviam sido presos pelos agentes federais já haviam sido soltos. Ação policial acabou gerando uma crise institucional entre os poderes Legislativo, Executivo e Judiciário.

Araújo foi peso por força de um mandado de prisão temporária, de cinco dias. Como não houve pedido de prorrogação ou a conversão em prisão preventiva, ele foi liberado. Em seu depoimento à PF, Araújo relatou que a varredura para procurar escutas ambientais em endereços de senadores e ex-senadores foi feita mediante “ordens superiores”. Ele não, porém, não revelou os responsáveis pela determinação.

Após a operação policial nas dependências do Senado na última sexta-feira (21), Renan chamou o ministro da Justiça, Alexandre de Moraes, de “chefete de polícia”. Anteriormente, Moraes havia dito que os policiais legislativos “extrapolaram” a sua competência. Renan também chamou o juiz da 10ª Vara Federal de Brasília, Vallisney de Souza Oliveira, que autorizou a operação de “juizeco”.

A presidente do STF, Cármen Lúcia, reagiu e afirmou que “onde um juiz for destratado, eu também sou”. Cármen Lúcia também afirmou que o Judiciário exige respeito dos demais Poderes constituídos.

Publicado por: Chico Gregorio

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