27/06/2016
09:05

Por: Redação – Folha de S.Paulo

Investigação tem como base a delação premiada do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano

A PGR (Procuradoria-Geral da República) investiga se o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), recebeu propina no exterior por meio do lobista Jorge Luz, referente a um negócio da Petrobras na Argentina.

É a primeira frente de investigação da Operação Lava Jato que relaciona Renan a um possível recebimento de vantagem indevida também fora do país. Até então, os relatos contra o peemedebista eram de que ele foi beneficiado de desvios na Petrobras por meio de doações legais ou de dinheiro em espécie.

Também são investigados, no mesmo caso, o senador Jader Barbalho (PMDB-PA) e o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE).

No inquérito sigiloso, ao qual a Folha teve acesso, a PGR escreve: “O repasse de vantagem pecuniária indevida a Renan Calheiros, Jader Barbalho e Aníbal Gomes, por meio de valores em espécie no Brasil ou transferências para contas bancárias no exterior, pode configurar os crimes de corrupção passiva qualificado e de lavagem”.

O despacho é assinado pela vice-procuradora-geral da República, Ela Wiecko, em novembro do ano passado.

A investigação tem como base a delação premiada do lobista Fernando Soares, conhecido como Fernando Baiano. Nela, ele afirmou que a Petrobras vendeu sua participação acionária na empresa argentina Transener mediante o pagamento de propina pelo lobista Jorge Luz.

A matéria completa encontra-se disponível no site do jornal Folha de S.Paulo.

Publicado por: Chico Gregorio

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