06/11/2015
05:50

 

Segundo polo de confecção de bonés e chapéus do Brasil, o ‘Polo Boneleiro do Seridó’ poderá ser extinto se não forem tomadas medidas de proteção do setor.  De acordo com empresários e o Sindicato das Indústrias de Chapéus e Bonés do RN (Sindibonés), a categoria vem sentido seriamente os efeitos da crise, sobretudo, por estarem localizados na região do semiárido, onde o fenômeno da seca é mais evidente.

“Procuramos a Assembleia Legislativa para buscar proteção para o nosso setor. O setor boneleiro, por estar situado na região do semiárido, está sofrendo muito mais com essa crise. Viemos apresentar o diagnóstico da classe, mostrando a importância dos boneleiros para a região do Seridó. Geramos 2 mil empregos diretos mas estamos correndo o risco de extinção”, disse o empresário Sérgio Fernandes, um dos representantes da categoria.

O parque industrial seridoense é composto por pequenas e médias empresas, a maioria com acirrada competitividade do setor, especialmente pelas importações da China. Além disso, os empresários destacaram que outro grande impasse são as operações policiais que apreendem os produtos.

“Estamos pleiteando que o Poder Legislativo elabora uma legislação própria do setor. Não podemos ser taxados de sermos produtores de produtos piratas. O polo boneleiro do Seridó está instalado em Caicó, Serra Negra do Norte e São José do Seridó. Ele é considerado hoje o segundo polo boneleiro do Brasil, atrás apenas do polo boneleiro de Apucarana no Paraná”, destacou.

Os empresários e o Sindicato das Indústrias de Chapéus e Bonés do RN (Sindibonés) pedem mecanismos de proteção para que a categoria tenha condições de trabalho e continuem gerando emprego e renda para a região. A categoria foi recebida hoje pelo presidente da Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte, Ezequiel Ferreira (PMDB), juntamente com os deputados Nélter Queiroz (PMDB), Álvaro Dias (PMDB), Vivaldo Costa (PROS) e Fernando Mineiro (PT.

Agora RN.

Publicado por: Chico Gregorio

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