21/10/2015
08:13

Henrique2

E o PMDB continua fazendo isto e aquilo para se manter no poder e mamando nas tetas, vejam agora esse capitulo do congresso:

O PMDB marcou para novembro um Congresso para discutir o futuro da legenda. Com receio de que a ala oposicionista do partido aproveite a oportunidade para aprovar uma moção a favor do rompimento com o governo, o grupo pró-Dilma tentou adiar o encontro para 2016. Houve forte reação. E os peemedebistas avessos a Dilma prevaleceram. Nesta terça-feira, abortaram a manobra protelatória com o apoio do vice-pesidente Michel Temer. O Congresso ocorrerá em 17 de novembro, apenas dois dias depois do previsto.

Revoltado com a tentativa de empurrar o debate para março do ano que vem, quando o PMDB festejará numa convenção nacional seu aniversário de 50 anos, o presidente do diretório do partido na Bahia, Geddel Vieira Lima, entrou na briga dando nome aos bois. Língua em riste, atacou dois dos principais representantes do PMDB no gabinete de Dilma: os ministros Henrique Eduardo Alves (Turismo) e Eduardo Braga (Minas e Energia).

“Henrique e Eduardo Braga trabalham contra o Congresso porque querem transformar o PMDB numa agência de emprego público”, ironizou Geddel. “Desejam que o PMDB garanta a sinecura para quem desaprendeu a fazer política fora do governo. Não sabem mais o que é militância. E não querem que o partido debata os problemas do Brasil real, que estão aí, diante dos olhos de todos.”

Nas palavras de Geddel, “os empregados do PMDB no governo querem ser mais realistas do que o rei”. Por quê? “Lula e o presidente do PT, Rui Falcão, questionam a política econômica de Dilma e pregam a substituição do ministro Joaquim Levy (Fazenda)”, disse Geddel. “Com esse tipo de gesto, o PT tira a autoridade de Dilma, deixa a presidente politicamente nua. E o PMDB, tratado como coadjuvante, não pode nem fazer um Congresso para debater o país. Francamente, isso não sentido.”

Além do PMDB da Bahia, pegaram em lanças contra o adiamento do Congresso partidário diretórios como os de Pernambuco, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Mato Grossso do Sul. O êxito foi, por ora, parcial. O pedaço governista do PMDB cogita agora esvaziar o Congresso, retirando-lhe a densidade política. Em vez dos 4 mil participantes previstos inicialmente, dariam as caras algo como 500 pessoas.

Blog do BG:

Publicado por: Chico Gregorio

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